A partir de hoje vou mostrar-vos Lisboa como a vejo e sinto. São pequenas imagens que retratam um tudo e um nada, mas que me encantaram de alguma forma.
A primeira foi tirada ontem através da janela do Palácio onde trabalho, num raro dia de sol que este mês de Fevereiro nos proporcionou.
Desde que comecei a trabalhar aqui no Palácio que deixei um dos meus hobbies meio que dentro da gaveta.
Andava com o maravilhoso livro do Dan Brown atrás e nunca tinha tempo ou vontade de o ler.
O livro é muito bom. Surpreendente, até!
Desde que li o Código Da Vinci que nenhum outro livro deste autor me tinha fascinado.
O Inferno, recomendo vivamente a quem gosta de intrigas, drama e trillers.
É certo que eu já tinha algum fascínio pela cidade de Florença, mas também é verdade que a descrição que o autor faz da cidade aguça o apetite para uma visita.
Quem sabe ainda este ano. We never know what tomorrow brings.
Agora estou dedicada ao Longe é um bom lugar do Mário Zambujal. Para já posso dizer que é interessante e inesperado, mas mais lá para a frente faço um resumo.
Este fim-de-semana resolvi dar uma trégua à minha aversão lisboeta. Talvez tenha sido o sol que fez nesse domingo que fez mudar algo em mim.
Depois de dar um slato da cama, decidi tomar o pequeno-almoço aqui na zona.
Não sei se já vos disse mas moro na Avenida mais internacional de Lisboa, Almirante Reis.
Embora ainda seja vista como muitos como mal frequentada, a verdade é que esconde pequenos tesouros como este:
"O das Joanas" é um café acolhedor, onde se come muito bem e com um atendimento excelente. Perfeito para começar uma manha a explorar Lisboa.
Ainda no Largo do Intendente Pina Manique fui tirar umas fotos ao jardim mais romântico que já vi na vida, e é da autoria da Joana Vasconcelos.
Perfeito para ler um livro e apanhar um pouco de sol..
E a viagem continuou até ao maravilhoso Castelo de São Jorge ao qual rendi a minha alma... É absolutamente "breath taking", e tem uma vista incrível sobre toda a cidade.
Passando pela rua que serviu como pano de fundo a um dos meus filmes favoritos de sempre, "O Costa do Castelo".
Entre muitas coisas outras coisas que vi e apreciei naquela bela manhã de domingo em Lisboa, estas foram as principais.
Ainda há muito para ver e fazer nesta cidade.
Amanhã é dia de ir ao teatro novamente.
Mas que maravilha de vida a minha!!
P.S.: gostaria de realçar que nenhuma das fotos e da minha autoria e que foram todas retiradas da net, nesta azafama constante do dia-a-dia não tenho tido tempo de atualizar a minha página no Sapo Fotos.
Uma nova cidade, novos amigos, muito trabalho e pouco tempo para me conseguir organizar... e insónias, muitas insónias...
Dizem que New York é a cidade que nunca dorme, eu por cá gostava que Lisboa abrandasse um pouco o ritmo.
Esta cidade é feita de pressas, de pessoas que correm, de pessoas que mal têm tempo para respirar, de saída a qualquer dia da semana, de ante-estreias à terça, cafés à quinta, horas extra no trabalho...
Por isso digo que só no Norte encontro paz e tranquilidade mesmo no meio daquela azafama constante que caracteriza o Porto. Mas sinto que vivemos em tempo diferentes lá em cima, que existe tempo para tudo e para todos.
Agora lá vou eu... o trabalho espera por mim, mesmo com uma noite mal dormida.
Só para começar acho que acabei de adicionar uma nova palavra ao vastissímo dicionário português - "trapalhices". Isto para referir que já começámos em bom!
Penso já vos ter falado sobre a minha propensão natural para a azelhice - mais uma, oh yeah!.
Pois bem " I think i did it again"!.
Já tinha experimentado o chão do Palácio uma vez e até posso dizer que foi uma queda um tanto ou quanto teatral. Mas ontem mesmo à saída do trabalho... Aiiiiiiiiiiiiii!
As nódoas negras vieram para ficar e o pulso levou um grande abanão!
Começo a acreditar que é o fantasma do nosso querido Duque que assombra aqui o Palácio! Sempre a fazer fintas, o senhor!!
Vamos ter que ter uma conversinha... ai vamos, vamos...!
Ontem, durante as compras semanais, dediquei meia hora a um dos meus hobbies preferidos: ver as sinopses de toda à livraria à espera que um deles me faça apaixonar. O que, verdade seja dita, não é assim tão difícil!
Continuemos...
Esbarrei com "O amor é fodido" do Miguel ESteves Cardoso cuja sinopse continha o seguinte texto:
«As lágrimas das raparigas refrescam-me. Levantam-me o moral. Às vezes lambo-a dos cantos dos olhos. São pequenos coquetéis sem álcool, inteiramente naturais. Dizer: "Não chores" funciona sempre, porque só mencionar o verbo "chorar" emociona-as e liberta-as, dando-lhes carta branca para chorar ainda mais. Só intervenho com piadas e palavras de esperança e de amor quando elas vão longe de mais e começam, por exemplo, a pingar do nariz.»
Não sei o que acontece com as outras mulheres mas a mim.... Ai, no que me respeita devo dizer que "bate tudo certo!".
É curioso como lendo este pequeno texto vejo as coisas com outras perspectiva. Uma perspectiva do que poderá conter a mente masculina.
Devo dizer que fiquei com a "pulga trás da orelha" e que provavelmente vou investir neste livro.
É que já estamos em Fevereiro e ainda não comprei nenhum. Não me posso deixar cair na rotina!!