Bom, toda a gente que me conhece sabe que eu e a cozinha nada temos em comum. É daqueles amores impossíveis em que o amor e o ódio andam, constantemente, de mão dada.
Porém, com a chegada do Verão - finalmente - decidi aventurar-me e explorar o território inimigo. A verdade é que até nem me saí muito mal. Aproveitei estes dias de calor antes que ele fuja novamente para fazer um gelado de chocolate caseiro.
A verdade é que toda a gente adorou. Principalmente, quando está acompanhado de crepes e doce de morango...
Deixo-vos aqui a receita se quiserem experimentar. Vale mesmo a pena!!
Receita
Ingredientes: 2 Folhas de gelatina 2 Colheres de sopa Manteiga 2 dl Leite 60 g Açúcar 325 g Chocolate Preto para Culinária Nestlé 5.5 dl Natas Longa Vida Morangos q.b para decorar - desta vez optei apenas por doce de morango.
Preparação: Demolhe as folhas de gelatina. Parta 200g de Chocolate Culinária NESTLÉ em pedaços e misture com amanteiga e o leite. Leve ao lume, em banho-maria, até derreter. Retire do calor, acrescente a gelatinaescorrida e deixe arrefecer. Bata 4 dl de Natas LONGA VIDA, adicione o açúcar e bata mais um pouco, envolva no preparado dechocolate, já frio, e verta num recipiente. Leve ao congelador por 24 horas, mexendo de vez em quando. No dia seguinte, prepare o molho de chocolate, levando 1,5 dl de Natas LONGA VIDA ao lume atéferverem. Corte 125g de Chocolate Culinária NESTLÉ em pequenos pedaços e verta as natas sobre osmesmos, mexendo sempre. Quando servir, retire bolas de gelado e decore com o molho de chocolate, acrescentando os morangoslavados e cortados ao meio.
Nem mesmo se esses beijos fossem plantados mais densamente
do que espigas de milho nos campos."
"Sei finalmente quem és.
No entanto gasto mais prodigamente o meu amor contigo,
agora sei que és vil e reles.
Como é possível, perguntas -
é porque te conheço.
É aquele tipo de amor odioso:
quanto menos se ama, mais se ama."
Bom, cá ficam os meus últimos ( por agora ) textos de Catulo.
Acabei mais um livro.
Desta vez, dediquei-me a "O Livro de Veneza" de Michelle Lovric. Este livro narra a história de uma mulher que ao ser violentada em criança, vê o seu destino, e a sua forma de ver o mundo, mudar para sempre.
Narra ainda a história de um casal que passa por sérios problemas de comunicação, e que vê o seu relacionamento cair na ruína.
Para além de tudo isto, ainda podemos conhecer um pouco da história de Catulo - poeta romano - e alguns dos seus poemas ( que transcrevi aqui no blog ).
Em resumo, é um livro de intrigas, traições e uma pitada de luxúria.
Absolutamente inesperado.
Por agora, estou dedicada à História e ao livro de Laurentino Gomes, 1808.
Vou dando notícias sobre estas matérias, como sempre!
" Que estranho, ..., que nas coisas mais difíceis não usemos facas mas palavras. Contra as coisas mais difíceis lançamos exércitos de palavras que marcham da esqerda para a direita através da página. Quando queremos magoar alguém até ao âmago não lhe apontamos lanças mas pequenas palavras que ferem. Para obtermos as coisas mais suaves e doces também usamos palavras. "
Aqui fica um pequeno excerto do livro que ando a ler.. "O Livro de Veneza". Considero ser um pensamento verdadeiro com o qual me identifico plenamente. E vocês?
Vocês nunca tiveram aquela sensação de que estão a viver uma determinada situação vezes sem conta?
Pois, eu estou constantemente com essa sensação. Acompanhada, é claro, daquela sua amiga inseparável - a sensação de impotência face aos acontecimentos! - sabem qual é?
Pois... Como se parar não fosse opção.
Bem, hoje estou assim... Mas espero encontrar ums resposta o mais rápido possível, é que já não se aguenta....!
A vida, o destino ou quem quer que seja que determina o que vai acontecer a seguir, anda muito irónico - cá prós meus lados!!!
Contudo, é nestas pequenas coisas que aprendemos a ser pessoas melhores, certo?
O que devemos dizer quando nos despedimos de alguém?
Nunca soube dizer adeus...
Nunca soube o que dizer na hora certa, no momento oportuno!
A verdade é que tenho imensas coisas para dizer, mas a voz não sai ou não quer sair - sei lá!
Para mim, sempre foi mais fácil escrever sobre o que sinto, do que propriamente falar sobre o que me vai na alma. Não que tenha jeito com as palavras - penso precisamente o contrário - mas sinto que são mais verdadeiras quando escrevo.
Como alguém disse "as palavras leva-as o vento..." , e penso que está coberto de razão.
Quantas e quantas vezes falamos e somos mal interpretados, porque não nos expressamos bem? Eu tenho esse problema! Vocês não?!
Bom, mas falava de despedidas...
Na despedida do nosso grupo de teatro, aconteceu algo inédito (pelo menos para mim)... foi uma despedida com cheirinho de até já... não é o fim...
Ninguém chorou, não existiram tristezas!
Apenas celebramos as alegrias e as amizades que foram criadas, neste curto espaço de tempo!
Foi uma boa despedida, onde ninguém precisou dizer adeus!
Agora, a vida toma o seu curso normal, e se nos voltaremos a encontrar? Quem sabe! A vida tem destas coisas...