Como vivo num meio relativamente pequeno, não existem grandes opções. Porém, cada saída pode ser uma verdadeira aventura no que se refere a conhecer pessoas - neste casos homens - com algumas qualidades. Ora vejamos as seguintes situações:
1ª Situação: O puto
Sujeito giro aproxima-se e quando abre a boca pela primeira vez estraga tudo.
Ele: Olha lá, tu não tens frio?!
Ela: Não.
Ele: És tão bonita!
Ela: Puseste alguma droga na tua bebida?
Ele: Segura-me o casaco que eu estou com calor.
Ela: Estás parvo!
Ele: Dá-me o teu número!
Ela: Oh miúdo, pedes-me o número de telefone antes de me perguntares o nome? Já agora, que idade tens?
Ele: vinte. 2-0.
Ela: Logo vi.
2ª Situação: O parvo
Pessoa de 1,50m totalmente aparvalhado e sem noção das situações. Depois de várias tentativas falhadas de aproximação. Decide meter conversa à força.
Ele: Olha posso conhecer-vos? Sou o Tiago.
Ela: Ana e Marlene. Chau!
Ele: Possa que simpáticas, isso é que foi uma apresentação.
(Estavam elas no bar, a tentar arranjar algumas bebidas e ele insiste!)
Ele: É a minha primeira vez cá neste bar. Sou de Lousada. Posso conhecer-vos?
Amiga: NÃO!!!
Ela: A sério? Nós somos de Vila Real.
Ele: A sério? Eu estudo lá.
Ela: Que coincidência. Nós estudamos na Guarda. Adeus!!
Ele: Mas posso conhecer-vos?
Ela: Desculpa, temos namorados. Não estamos interessadas.
Ele: Não vos perguntei isso!
3ª Situação: O bêbedo
Indivíduo podre de bêbedo aproxima-se...
Ele: Sou o Carlos.
Ela: Sou a Ana.
Ele: Deixa-me apresentar-me!
Ela: Não precisas. Já sei que és o Carlos.
Ele: Como sabes?!
Ela: Porque se calhar tens o nome escrito na testa, não?!
Ele: E conheces o meu amigo?
Ela: Claro! Estudei com ele na tropa!
Ele: E este?
Ela: Também!!! É vizinho da Amália!
( Numa tentativa de sedução, ele senta-se e enfia a língua no nariz! Enviando beijos com a mão )
Ela para o amigo dele: Tens que cuidar do teu amigo. Ele é sempre assim?
Amigo dele: Sim. Se bêbedo não te larga, sóbrio então....
Ela: Por favor mantém-no bêbedo!!!
Maneiras que as minhas saídas se caracterizam por situações hilariantes como estas!! O importante é levar tudo na desportiva e esperar que ainda existam homens que se saibam apresentar a uma miúda. Com gestos subtis e alguma simpatia à mistura! Que nos elogiem sem nos fazer sentir vulgares.
Alguém conhece algum exemplar deste tipo?! São cada vez mais raros.
Ontem, após a conclusão do teste, deixei os meus formandos à vontade e lá surgiram conversas de todos os tipos.
Enquanto falava com três das minhas formandas, elas decidiram que me deveriam dar conselhos relativamente a relações amorosas.
Diziam-me que escolhesse um homem que gostasse mais de mim do que eu dele. Assim, eu teria a certeza de que seria uma relação feliz.
Compreendo o que me tentaram dizer, e aceito.
No entanto, o meu lado sentimentalóide (se é que esta palavra existe?!) diz-me que sou ingénua ao ponto de pensar que ainda existem relações onde se pode gostar de forma igual. Onde aquele "encantamento" comum nos apaixonados seja um sentimento mútuo e constante numa relação.
Porém, o meu lado prático e objectivo diz-me que isso é impossível, e a minha experiência reitera essa informação.
As mulheres que gostam de mais são impacientes, insatisfeitas e demasiado exigentes. Queremos receber mais do que somos capazes de dar.
Os homens quando gostam são pacientes e empenhados, fazem tudo para que a relação resulte. E como nós precisamos que eles sejam pacientes!!! Uma das melhores qualidades que eu conheço nos homens é a descomplicação ( mais uma palavra estranha! ). É tão bom quando estamos com pessoas descomplicadas! Funciona como uma lufada de ar fresco. Não sentem isso?
No mundo ideal, homens e mulheres devem empenhar-se para que as relações resultem. Mas todos sabemos que alguém tem que ceder, e na maioria das vezes é sempre a mesma pessoa a fazer cedências.
E aí temos que ser sinceras, nós cedemos muito menos. A nossa teimosia e o nosso orgulho ferido fala mais alto e exigimos mais do que devemos.
O que vos parece? Quem deve gostar mais numa relação?
Pois bem, hoje, enquanto os meus "meninos" estão em modo TESTE e apenas faltam duas sessões para terminar a formação. Venho para aqui queixar-me das saudades que vou ter deste grupo.
Sempre ouvi dizer que não há amor como o primeiro. E, relativamente, à minha estada no mundo laboral tenho tido muitos primeiros amores.
O meu grupo é incrível. Absolutamente dinâmico e exigente.
O único senão é o facto do grupo ser, maioritáriamente, composto por mulheres. E nós sabemos que por mais que tentemos... temos que falar, ter uma opinião sobre tudo e todos.
Não há controlo no que toca a falatório cá na sala...
Consigo "falar" mais alto de vez em quando e repor o silêncio, mas no segundo seguinte recomeça a confusão.
Mas esse é o único pormenor que eu alteraria. Aliás, eles são perfeitos assim.
Pois acredito que não existe perfeição a 100% e devemos aceitar as pessoas como são, sem tentar alterar a sua essência.
São extremamente humanos, solidários, compreensivos e têm uma noção de respeito fora do normal.
É tão bom quando a vida nos proporciona oportunidades destas.
Sei que os levo no coração e que vou ter imensas saudades destas minhas segundas e quartas, que me preencheram a alma durante dois curtos meses.
Mais uma semana se passou e nada publicado no blog. Entre o re-acordar da minha vesícula, a procura de carro e o final da formação, esta semana ainda bateu em mim uma inércia horrível. Sem apetite para nada, rigorosamente nada... até para falar, comentar ou o que quer que seja! ABAIXO A INÉRCIA - é o meu mote para esta semana que começa hoje!!!!
Sou pessoa de extremos, amo ou odeio, na minha vida, não existe meio termo e gosto de ser assim.
A pior coisa que me podem ouvir dizer é "não me faz diferença", então aí o caldo está todo entornado.
Gosto de ter opiniões formadas, gosto de ter algo para dizer em relação a tudo, mesmo que vá sair o maior disparate do mundo. Sou assim e agrada-me!
Sou daquele tipo de pessoas que pensa que se nos deram cérebros temos que os usar da melhor ou da pior maneira possível, desde que os usemos!
Temos que ser pessoas críticas, pessoas com opinião, pessoas com voz, quer pessoal quer socialmente.
Mas também considero ser importante olharmos para os nossos defeitos, saber como somos e conhecermo-nos, antes de criticarmos determinada acção ou pessoa.
No caso, de nós mulheres, esse é um aspecto a ser trabalhado, mas que não será corrigido nas próximas décadas, séculos ou milénios. Gostamos criticar, principalmente outras mulheres, somos tão "invejosas" entre nós - que até irrita!! É verdade, certo?
Como mulher que sou, tenho que admitir que critico outras mulheres, mas também é verdade que tento ver os meus defeitos. Como já referi, sou muito critica quando se trata de mim. Não sou melhor que ninguém, e não tolero pessoas que se julguem superiores. Penso que esse tipo de pessoas são desprezíveis.
E como pessoa imperfeita que sou, pago na mesma moeda! Meus amores é mesmo assim, tenho que admitir! Se alguém tem que ter o nariz empinado esse alguém sou eu, porque pelo menos o meu nariz é grande o suficiente para ser visto ao longe!
Muitas das vezes comentamos, entre nós, como os homens são leais uns aos outros. Outra grande verdade! Sabem porquê? Porque se dão ao trabalho de resolver os seus problemas no imediato. Enquanto nós, amuamos, fazemos grandes fitas, etc.
Ninguém é perfeito, temos que aprender a viver com a imperfeição dos outros, e principalmente com as nossas imperfeições. Considero ser um aspecto que melhora com a idade. Vamo-nos aceitando como somos, e isso faz-nos crescer enquanto seres humanos. Tornando-nos pessoas melhores. E como é bom ser imperfeito!!
Deixo-vos com uma música que penso definir na perfeição alguns dos meus momentos imperfeitos!
Depois de umas semanas de desorientação, alienaçãoe e muita preguiça, hoje consegui pôr todo o trabalho em dia e ainda adiantar as próximas sessões de formação.
Nos próximos dias já devo cá voltar com mais regularidade!
Hoje passei aqui só para falar de um projecto que ela há algum tempo.
A Rita é uma pessoa criativa, e está sempre a pensar em coisas novas para fazer. Há algum tempo dedicou-se a criar a sua própria linha de bijuteria. É simples, sóbria... e o melhor? Tem coisas maravilhosas.
Muitos dos meus posts são retirados de conversas que tenho com amigos. As ideias surgem, os temas aparecem como que por magia. E neste meu cantinho, tento dar o meu ponto de vista. Ser o mais sincera e verdadeira que consigo, o que me permite conhecer outras facetas da minha personalidade.
Hoje, uma vez mais, em conversa com um amigo, falavamos de como a vida é incrível. Como a vida nos mostra, das mais variadas formas, o que nos é indispensável e o que não vale a pena guardar.
Na hora do desespero, pensamos que a dor irá durar eternamente, que aquela amizade ou aquele amor faz parte de nós,e sem ele não iremos sobreviver. A nossa vida vai mudar - e todos tememos a mudança. Lutamos contra a mudança. Lutamos contra o desaparecimento da dor, pois ela nos mostra o quanto gostamos ou queremos aquela pessoa, aquela amizade, aquele amor.
Algum tempo depois, quando olhamos para trás, em retrospectiva, vemos que tudo acaba.
E, realmente, a mudança aconteceu... Nós mudamos.
A queda torna-nos mais fortes, mais conscientes da realidade.
Mas só tomamos consciência deste aspecto quando nos tornamos espectadores, ou seja, quando nos distânciamos de tal forma dessa dor que temos uma visão global da realidade.
É normal, principalmente no gênero feminino, sentirmo-nos culpados no inicio dos acontecimentos. Com o tempo surge a raiva, o ódio, e culpamos a outra pessoa. Posteriormente, percebemos que todos temos uma percentagem de culpa.
Não construímos um amor ou uma amizade sozinhos, sem uma base sólida.
Por isso, distanciemo-nos dos problemas. Sejamos sinceros na atribuição da culpa.